Muitos donos de mercadinhos, pet shops e pequenos comércios ainda acreditam que, por nunca terem recebido a visita de um fiscal, estão seguros para continuar vendendo sem nota fiscal eletrônica (NF-e) ou nota fiscal de consumidor eletrônica (NFC-e).
A realidade é que, com a fiscalização eletrônica, o risco de multas pesadas nunca foi tão alto — mesmo sem um fiscal aparecer na sua porta.
O que é fiscalização eletrônica e por que ela é perigosa
A fiscalização eletrônica é o uso de tecnologia pela SEFAZ e pela Receita Federal para cruzar informações de vendas, compras e movimentações financeiras em tempo real.
Isso significa que o seu negócio pode ser autuado sem nenhuma inspeção física.
Principais ferramentas usadas pelo fisco
- Cruzamento de notas fiscais
- Compara as NF-e emitidas por fornecedores para o seu CNPJ com as notas que você emite para clientes.
- Se as compras forem maiores que as vendas declaradas, gera alerta automático.
- Monitoramento de vendas por cartão
- Operadoras como Cielo, PagSeguro e Stone enviam relatórios mensais para o fisco.
- Se o valor recebido for maior que o faturamento declarado, é sinal de irregularidade.
- Rastreamento de vendas via Pix
- Movimentações acima de certos valores podem ser analisadas.
- O fisco verifica se esses recebimentos têm notas fiscais correspondentes.
- Denúncias online
- Qualquer cliente pode registrar reclamação por falta de nota, e isso pode abrir investigação.
Qual é o risco real de ser multado sem fiscalização presencial?
Segundo dados de secretarias da fazenda e do Confaz:
- Negócios que vendem sem nota têm 30% a 50% de chance de serem autuados em até 12 meses.
- Se grande parte do faturamento é feita por cartão ou Pix, o risco chega a 70% em 2 anos.
Há uma década, esse risco era inferior a 5%. A diferença é a evolução das ferramentas de fiscalização automática.
Multas por vender sem NF-e ou NFC-e
As penalidades variam por estado, mas podem incluir:
- R$ 500,00 por NFC-e não emitida no ato da venda.
- 10% a 30% do valor da venda sem NF-e (podendo chegar a 50% em alguns estados).
- Multas fixas acima de R$ 1.200,00 por omissões no SPED Fiscal.
💡 Exemplo realista: um mercadinho que deixa de emitir 20 NFC-e em um único dia pode acumular R$ 10.000,00 em multas.
Por que depender apenas do contador é arriscado
- A NFC-e deve ser emitida no momento da venda, e não dias depois.
- O atraso na emissão pode gerar multa mesmo que a nota seja feita posteriormente.
- Sem emissão própria, o controle de estoque e fluxo de caixa fica prejudicado.
Como evitar multas com um sistema de gestão integrado
Usar um sistema de gestão e automação de vendas que emita NF-e e NFC-e automaticamente traz benefícios como:
- Emissão fiscal instantânea no ato da venda.
- Controle de estoque e financeiro integrado.
- Redução drástica do risco de multas e autuações.
- Conformidade total com as regras da SEFAZ.
Conclusão
Confiar no pensamento “nunca fui fiscalizado, então não preciso me preocupar” é perigoso.
Com a fiscalização eletrônica, o fisco cruza informações 24 horas por dia, e qualquer inconsistência pode virar uma autuação cara.
Se você quer manter seu negócio protegido, a solução é clara: automatize a emissão de NF-e e NFC-e e esteja sempre em conformidade.
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